Pessoas doidas, malucas e críticas! Sendo amigáveis, podem postar comentários!

30 outubro, 2006

Oi,

Essa postagem é mais pra mim do que pra publicar. Mesmo assim, vou publicar porque pode ser peça pra me remontar algum dia, se é que isso vai ser necessário. Também não vejo quem quereria me remontar. Afinal, se eu sou só eu, quem gosta de mim, se remontar sempre vai achar uma característica fora de lugar, e quem não gosta, não vai perder tempo. Além do mais, quem quer me conhecer, não vai conhecer totalmente por leitura. Num blog, na minha opinião, se coloca só coisas que você não quer incomodar amigos e no caso, se eu for remontado com isso, vão montar o meu lado pessoal, o que raramente aparece quando eu tô brincando, rindo, enfim, palhaçando com a galera. Mas como falei numa postagem anterior, o papel, eletrônico ou não, aceita tudo! Então o caso é mostrar pra ele. Ele não me condena, não critica, não faz coisas que ou atrapalhariam minha liberdade, ou demonstrariam que pra que eu tenha a minha, eu precisaria prejudicar a de alguém. Mas tudo certo, o fato é que meu humor não tá pra ânimo hoje. Tá pra reviver erro. Me diz se uma pessoa pode se considerar com sorte se até as coisas à volta dele dão erro, como aquele carro na calçada em 2005, na época da hiperbárica, que acabou fazendo com que eu fosse puxado com força pra ser retirado da reta dele ou melhor, da reta traseira dele, fraturando o braço? Tava em lugar errado e eu tive de voltar pra Pato Branco no carro trepidando, com o braço no gesso. Pra ver por que mais além dos próprios efeitos da hiperbárica, eu tive raiva daquele tempo. Me diz se é normal uma pessoa com eletrocardiograma por fazer, e justamente na minha vez do exame, o teclado do consultório falha? Me diz se é legal passar quatro anos tentando um tratamento pra osteopetrose, levando injeção atrás de injeção, pra dar falha? Tudo bem, aprendi Inglês, mas isso, é fora do corpo. Então, pra que eu tenho corpo? Será que saindo dele vai ter alguma outra coisa pra me dar azar? Macumbeiros de plantão, forcinha aí por favor! Vou fazer uma nova cirurgia e é amanhã. Se for pra dar erro, que seja o último!

Doidus.

27 outubro, 2006

Fala turma!

Parece que a minha dupla personalidade tá querendo tomar o meu lugar; eu que não gosto de teclar, agora escrevendo quase todo o dia? Bom, mas enfim, já que ele quer... Solta a voz, supermalavox!

Sou Feito de Papel

Hoje eu acordei, ou melhor, me desdobrei pensando uma coisa: Como uma pessoa consegue acreditar que ainda vive hoje em dia? Se vive, essa pessoa não sabe o quanto de vidas roubou pra isso. Explico:
Pense na quantidade de árvores derrubadas para fazer um milhão de folhas de papel. Agora, pense nisso, multiplicado no mínimo por três. Carteira de identidade, CPF, certidão de nascimento... Sem contar título de eleitor, certidão de óbito depois de morto, ou seja, morre roubando vidas... diplomas de escola e faculdade... E até pra se identificar se usa assinatura em papel! Ou seja, a fragilidade é tanta que falsificando uma assinatura, você é a pessoa e pronto. Aí, pra minimizar isso, tenta-se fazer a internet, a eletronização do papel... Mas aí te transforma em um número: Um ip, uma id, um endereço de perfil no Orkut... Falsificável igual, sabendo a senha da pessoa! Tenta-se montar fotos, vozes, e até cheiro se quer transmitir via internet! Fora o fato de que até pra se eletronizar, o contrato com o provedor, é feito de papel! Laudos de exame de sangue, raio-x, tudo! E tudo se rouba de árvores. Se ao menos se usasse folhas, recuperáveis pela natureza, mas usa a própria madeira! É pedir pra ser ridículo, né? Mas enfim, já que eu sou anti-regra, vamos voltar à internet, já que eu falei nela:
Tudo é tão protocolado nesse mundo, que até um cancelamento de conta depende de 48 horas, e ainda assim sem garantia total, afinal, por telefone só se usa palavra, e sem a assinatura de papel e uma testemunha do serviço feito, a pessoa pode falar uma coisa e fazer outra! Ou mesmo, fazer o que diz, pra lesar o consumidor, já que principalmente no Brazil, nossa constituição não é moral, é de papel! Veja bem: Quem aqui sabia que pagar ADSL/Velox e provedor é considerado ilegalidade, porque são duas taxas pro mesmo serviço? Quem aqui sabia que uma entrada bem dada no ProCon, pra eliminar o pagamento de provedor, pode ser bem sucedida? É a mesma coisa que IPVA e pedágio, na questão de automóveis! Dois pagamentos pelo mesmo serviço! Mas como contrato é de papel, e não moral, vale tudo! Portanto... VIVA O PAPEL!!! E pra quem mora no sul ou em Brasília, viva a PS5 que pelo menos cobra bem mais barato e só não deixou de graça por pressão dos grandes, né, turma Uol e Terra? Ah, e valeu turma do Blogger por deixar meu protesto público!

Até mais,
Doidus

26 outubro, 2006

Oi gente,

Segura mais um texto da Doidus Productions pra vocês:
A Hora do Remédio

Comprovadamente, existe remédio pra tudo neste mundo, desde uma dor de cabeça até uma pele espinhenta e pé chulezento. Mas no meio de tanto remédio, se esquece dos remédios psíquicos e psicológicos. Uns chamam de amigos, eu já chamo, egoistamente, de antidepressivos e relaxantes musculares em maus momentos. Por exemplo: com um amigo, você tem pra quem contar algum drama que possa estar ocorrendo com você. Isso te deixa menos tenso. Ouvindo as histórias dele, sendo boas ou ruins, você se distrai da tua. E novamente eu volto ao que eu sempre debato: a vontade humana de dominar constantemente. Até os amigos são na verdade uma tentativa mais politizada de competição; embora todo mundo ganhe nessa competição, mas sempre se compete alegrias, tristezas, novidades, tudo com o outro. Essa é o que eu chamaria de competição saudável. Sem essa competição, o ser humano fica vazio, fechado em si mesmo, e sem o seu poder de dominar, de ajudar o outro a definir o que poderia ou não fazer, impondo com isso a sua própria decisão no outro, mesmo sem usar as palavras "tem que" e "não pode". Mas se essa forma de agir já foi projetada no ser humano, vamos aproveitar esses remédios. Citando inclusive agora alguns amigos meus, lá vou eu analisar comportamento X nome:
Uma pessoa sorridente, com sorriso no rosto constantemente, raramente se abalando, seria um remédio pro rosto, já que uma pessoa sorrindo leva outra a sorrir. Karine, remédio pra cara, sem ser creme? Meio lógico, e essa amiga é assim. E musicalmente falando, quem já ouviu algum midi, han? Pois é, midi é aquele tipo de música instrumental que fazem com teclado e botam em disquete pra transmitir pelo computador ou com programas especializados. Tenho uma amiga chamada Midian que adora baixar playbacks, pra gravar por cima. E não canta mal não, viu! Mas Midian nome de remédio? Pode ser! Pra musicalidade interna das pessoas,etc. E falando em música, parece que a ligação de nomes realmente é forte:
Eliane já é relacionado, por causa daquele funkzinho trote da Eliana, como uma pessoa infantil. E aí vai uma lembrança pra minha amiga Lika. Sempre responsável, mas pende mais o seu lado criança entre amigos. E um amigo que tem tudo de remédio pra zoação e distorção de coisas, chama-se Evangel. Agora dividindo o nome: Eva Angel... Bem se vê que na história de Adão e Eva, ela por influência da serpente adorava causar pequenas confusões. O sujeito também é assim! Se vê que você se estressa, lá vai ele zoar. Fora outras pessoas aqui que teria pra comentar, como por exemplo, o nosso amigo MAQ, da www.bengalalegal.com, que sempre adora ser um Marco em alguma coisa. Até fez um livro pra deixar a história dele pros quatro ventos e vive se envolvendo com coisa pública relacionada a acessibilidade, etc, que sabe que vai aparecer o nome dele. O Marlon, (pensei em uma lona sendo usada pra parar o mar), que adora tanto ver gente estressada e constrangida que se ele pudesse parar o mar com uma lona só pra vê-lo revoltado, e só pra dizer que contraria o mundo, embora sempre esteja fazendo tudo que o mundo impõe,certamente o faria. E uma mulher com nome Aurenir? Parece nome de pedreiro, mestre de obras... "Aurenir! vai buscá o cimento!" Essa é remédio pra dominação de outras pessoas. Com um jeito de fazer o possível pra se dar bem com todo mundo, ela faz o que quer, bastando conversar aqui e ali... E vai se resolvendo. Mas antes que eu termine infernizando, ou infernando vocês, vai um alozinho pro Fernando Zamboni, um remédio pra teste de paciência. Gente boa, prestativa, mas descansado que só ele. Quer um símbolo de impontualidade? Chame o Fernando! Quer um símbolo de pessoa tocando um trompetezinho com a boca pra gente pensar que ele não tá nem aí e se revoltar? Chame o Fernando! Poderia me referir a outras pessoas mas agora eu esqueci. Porém parece que toda a pessoa já vem rotulada com a sua fórmula, se a gente analisar bem o nome. Todo o amigo é um remédio pra alguma situação. E eu, que remédio ou veneno seria pra vocês?

Doidus

19 outubro, 2006

Fala pessoal!

Hoje eu estou levemente análogo. Mas preciso escrever. O caso é que já que não temos escapatória desse ciclo esquisito, deixemos rastros nele! E é por isso que eu solto mais uma Coisi di Doidus pra vocês:

Teoria da Massa

Quantos de vocês já pensaram que se fomos feitos do pó, e tendo água no corpo, somos massas ambulantes? Mas o que massas fariam por aqui? Será que o destino de toda a massa é buscar um ingrediente, um tempero, um recheio para que se complete? E aqui eu falo de todos os recheios possíveis e imagináveis, não se limitando ao amoroso. O dinheiro é o recheio da massa ambiciosa, o filho é recheio da mulher que gosta de crianças, e a insatisfação é o recheio dos ansiosos. Mas como já se pode saber, nem todo o recheio é voltado para pessoas. Até palavras tem recheios! Mas como a lei da química pode comprovar, às vezes um componente muda toda a composição. Mesmo assim, o resultado não altera algumas funções, como o sal por exemplo que mesmo tendo sua corrosão abafada, ainda não é anulada. Mas o caso é que em palavras, pode-se alterar de tal forma que uma massinha vire Marcinha, e um r alterou até uma cadeia sibilante, mas não tanto o radical. Aí entramos no campo amoroso: será que alguma Marcinha pode ser parte de massa amorosa de alguém? No meu caso, tenho uma amiga com esse nome, mas é um ingrediente apenas de tempero de amizade. Mesmo assim, as letras foram um bom exemplo de que até palavras são temperáveis! E se eu partisse pro campo alimentar, que massa eu seria? Que tempero esperaria? Talvez eu seria um pastel, literalmente! Sempre esperando um recheio a mais para me dar vida. Talvez um recheio de carne? Mas e se a carne não fosse encontrada? E se fosse mas estivesse ainda no corpo de um ser vivo? Assim é a vida humana. Muitas vezes, sabe onde está seu recheio, sabe o que precisa, mas não pode obter. Outras vezes, nem sabe se é aquilo mesmo de que precisa, mas sabe que gostaria de tentar se rechear. Por exemplo: e se depois que eu tivesse a carne disponível para o meu pastel, para colocar na minha massa, eu descobrisse que o que eu precisaria não era um recheio, e sim um ingrediente pra minha própria massa insatisfeita? A carne estaria deixando de habitar um corpo vivo, para viver aprisionada dentro de um pastel, ou devorada junto com ele, por falta de condições de este pastel fugir, dar uma vida nova ao ingrediente que antes era tão mais livre... Mas e um trigo? Uma planta inanimada? O pastel já se considera em um ciclo de procura eterna por algo que se mova, ainda arruma um trigo? Não, definitivamente não é o que eu preciso... E isso só vai agitando a minha massa com a força de uma água quente escapando do fogo e causando borbulhas. E eu me deterioro pouco-a-pouco, em todos os campos da minha vida, por falta de uma iniciativa de parar de procurar um recheio, mas ser um ingrediente principal! Veja o pão, por exemplo: é tratado a socos, mas cresce, e cresce para viver sozinho, mas sabe aproveitar tudo que já é seu! Por isso, ao ser posto no fogo, ele se une, se fortalece, e mostra que pode ser forte! Mas assim como o pastel deprimido, o forte e firme pão também tem o mesmo destino de massa: de uma massa fecal! E aí, valeu a pena todo o esforço para se fortalecer? Será que o pastel perdeu muito?

Reflexivamente,
Doidus.

15 outubro, 2006

Fala turma!

E eu de novo aqui, talvez porque a cada dia me destruo mais, de dentro pra fora, vou escrever, conforme a criação destrutiva, ou seria a destruição criativa??? vai saindo:

FORA DE TUDO

Venho aqui nesse momento,
sem achar uma saída,
não me sinto nem na morte,
nem menos dentro da vida!
Por incrível que pareça,
não achei o meu lugar,
então peço a um amigo,
ajude-me a me encontrar!
Quem presta atenção em mim,
até sente desconforto,
pois vê no corpo de um vivo,
a alma perdida de um morto!
Se é pra que eu seja vivo,
eu só peço explicação,
do por que estar agora,
com o corpo em confusão!
Mas se é pra ficar morto,
me pergunto afinal,
por que não saio do corpo,
essa cadeia mental?
Mas creio que por agora,
minha mente não mais tenta,
entender o que lhe cerca,
pois se o fizer não agüenta!
Terminarei por aqui,
deixando-a decidir:
vai pra vida? vai pra morte?
Que caminho vai seguir?

Doidus -- percebendo que a mandibulectomia pela qual passou só foi mais uma forma de se submeter à prepotência humana de achar que pode prolongar a vida, e bloquear a morte inevitável. TOLO!!!

10 outubro, 2006

Oi turma!

Como diria aquela música, "mais uma vez, eu estou aqui..." Dessa vez porque novamente, "me chamei para escrever". Não entendo direito nem onde eu quero chegar com tudo isso... Mas o fato é que parece que ao final de tudo, a minha mandibulectomia não deu tão certo não... Será que eu já previa??? Bem, a minha infecção resolveu voltar, logicamente nos tecidos moles só, mas creio que dessa vez vá ser bem mais fácil eliminar, já que não tem barreira de osso denso de osteopetrose... O que eu quero mesmo é entender todo esse ciclo em que a gente vive... Nascer, crescer, reproduzir, comer, dormir, trabalhar, aposentar, e alguns até nem chegam a tanto, e ficam felizes, alegres como bichinhos num circo onde no final, as cortinas se fecham pra todos. E o ser humano ainda é prepotente, afirmando categoricamente que luta pelo seu melhor... Minha família mesmo, vai se mudar, eu vou junto, para que a qualidade de vida num ambiente praiano seja melhor... E o final? Será que vai ser mesmo? Todo mundo quer seu lugarzinho perto de uma praia, num lugar onde se pode avistar o mar, pescar... Mas até que ponto isso é felicidade? Discussões se tem em todo o lugar, inclusive em praias. Não fosse isso, o Rio de Janeiro seria a cidade mais calma do mundo! Parece que isso já elimina a questão de felicidade estar em um local. Mas o ser humano é um eterno insatisfeito. Sinceramente... Não gosto nenhum pouco disso!!! Eu mesmo me insatisfaço com a insatisfação humana. Afinal, basta ter um mínimo de cérebro pra saber que os animais, ditos tão irracionais, sabem de antemão tudo que vai acontecer, (como prova a questão dos cachorros que sabem até que remédios ingerir caso comam alguma coisa estragada e o estômago reclame), e mesmo assim vivem o seu destino! O ser humano, fica buscando tudo que é coisa pra achar uma felicidade, mas não acha nem felicidade, e nem prazer no que busca. Pelo menos, não um prazer espiritual, nesses dias de hoje...
Bem, espero estar aqui tranqüilo depois do dia 12 de Novembro para talvez dar uma outra opinião sobre isso tudo. No momento, estou decepcionado demais... Desculpem!

Até mais,
Doidus.