Pessoas doidas, malucas e críticas! Sendo amigáveis, podem postar comentários!

26 março, 2013

Oi gente! Por vezes fico pensando, embora sem previsão de quando eu precisaria disso já que sei que tenho uma missão aqui, como seria minha carta de despedida. Não pretendo tentar contra a minha vida novamente como fiz em 2007 por já ter tido prova de que tudo acontece no momento certo e talvez, sendo nele, da melhor forma. Mesmo assim, lá vai: Retrospectiva e perspectiva Pai e mãe - valeu por hoje eu estar aqui. Não fossem vocês e quem sabe onde eu estaria, já que a média de vida de pessoas com minha doença, segundo os médicos, era de 18 anos? Estou com 28 e aprendi muito com vocês: meus primeiros contatos com historinhas infantis foram, mãe, graças aos discos que a senhora comprava. Minha curiosidade, pai, foi graças ao senhor sempre me responder o que eu perguntava quando estava ao meu alcance de entender e ao do senhor de explicar e sempre gostar de ler pra mim como quando lia a bíblia. Maninha - lembra que você se chamava assim pra se identificar pra mim? Hoje, podemos estar afastados... mas me lembro nitidamente de você aprendendo musiquinhas na escola e vindo ensiná-las pra mim. A gente tinha brigas de criança, mas logo voltava ao normal. Brincava muito, e era puro, e isso me faz ir em frente: Kati, Pepi, Mano, Celito, Déia, Michele, Franciele, Gisele, Adilson e a minha vizinhança antiga: Não importa onde vocês estejam e nem que fim levaram, até porque as pessoas crescem e as idéias se alteram, mas era divertido na época todo mundo se reunindo até pra assistir desenho na tv ou jogar vídeo game. Algumas pessoas nem eram tão próximas a mim, mas todas eram crianças, prontas pra aprender, cada um o seu estilo. Lembro-me até de uma sanfoninha que o Leandro tinha e eu tentava tocar algo... Fase 2 José - você era adulto mas tinha uma didática com criança pra ensinar musiquinhas em Inglês e em Português que poucos têm! Confiava muito em você pra compartilhar de brincadeiras quando eu fui pros Estados Unidos. Você esteve pouco conosco, mas ajudou muito! Glória e Edicel, Thaís e José argentino, Juarez e Silvia, Rita e Manuel, Preta e Deobaldino, enfim, todos esses casais que levavam consigo, através dos filhos pacientes do mesmo hospital onde eu estive, histórias e experiências, valeu por de alguma forma compartilhá-las conosco e nos ajudar a continuar em um país desconhecido que, na época, tinha um idioma estranho. Por falar em Rita e Manuel, Hamesson - você ainda é lembrado por mim! Morreu criança, mas o teu cuidado comigo num dia que eu machuquei a perna ficou gravado na minha mente pra talvez nem um Alzheimer apagar! Miriam, Viviane, Marcia - todas essas pessoas que foram inclusive nossos intérpretes vez por outra, também lembro de vocês! O contato é pouco, mas as histórias foram muitas, como a vez na casa da montanha que estávamos com medo de uma folha esticada no fundo de uma lagoa... Bons tempos aqueles! Fase 3 A quantidade de pessoas é imensa, mas todas, mesmo algumas que nem se lembram mais de mim, me deixaram algo e, conforme vou continuando na vida, deixarão mais ainda! Umas são o retorno, mais maduro mas nem sempre mais estáveis, do que eu conheci quando criança; outras pessoas são novas conhecidas e cada uma me dando material pra pensar. Umas se foram, mostrando pra mim que precisavam preparar um caminho; outras me pedem pra esperar... E esperar... E continuar esperando... Talvez se não fossem essas, eu não saberia o valor da espera, já que esperaria sozinho. Sendo assim, valeu por estarem comigo. Sabem, eu nunca pensei que poderia seguir em frente, ter alguma motivação pra isso que não fosse só a luta de terceiros, mas o uso do que aprendi na vida posto à prova. O fato é que tenho uma conclusão de tudo isso: Nos despedimos a cada dia, morremos um pouco mesmo quando não temos esse esforço consciente para nos matarmos, mas renascemos, tal qual a semente que se enterra, sufoca, debate e cria um ser novo, muito mais confuso do que uma bolinha indefesa, mas muito mais bonito justamente por ser esse emaranhado que pode abrigar inclusive outras sementes e não só do tipo que a originou, mas principalmente do seu predador, que, ao mesmo tempo que a absorve, leva dela um pouco de material para enterrar em outro canto, continuando, assim, esse ciclo... Eu só gostaria de entender onde vai dar tudo isso, mas espero ansiosamente para compreender esse mistério! Recordativamente, Doidus!

22 março, 2013

Valeu LiLu e Ireuda; responderam prontamente. Uma aqui, outra no Skype, ambas me viram contente. Pelas duas existirem, agradeço eternamente! À parceira de repente, agradeço por voltar. À minha incentivadora, por junto de mim estar. Quero sempre, dia a dia, o convívio conquistar! Quem pensa que vai ficar sem homenagem o Darlei, está muito enganado; dele também eu ganhei incentivo a escrever e portanto, escreverei! Rafa Carneiro, eu sei: você não fica de fora. falou que leria o post, e leu tudo sem demora. com amigos da tua marca, vou em frente! Vou embora! Coloco tudo pra fora o que sinto por vocês: vontade de levar todos comigo por mais de um mês, mas por uma vida inteira; levaria até por três! Até mais, Doidus!

16 março, 2013

Oi gente! Lá vou eu postar mais uma vez; preciso me expressar aqui, porque é onde acho que consigo expor, com mais clareza, tudo que sinto: A primeira e a segunda Quero hoje fazer, de forma justa, uma homenagem a duas pessoas que me fizeram muito bem: uma nos últimos 5 anos e a outra nos últimos dois. Você, primeira pessoa, me tirou de duas enrascadas: uma física e uma psicológica. Estava junto comigo na segunda situação, mas não tinha a menor obrigação de me ajudar na primeira, isso depois que já nos encontrávamos melhor. O caso é que não posso esquecer-me de você e, posso mesmo dizer que, se não fosse você, talvez hoje eu não teria sequer condições de escrever isto que escrevo. Muito obrigado por tudo, inclusive por ter feito, durante muito tempo, parte deste blog comigo, minha parceira de repente! A segunda pessoa, que de segunda só tem a ordem cronológica em que apareceu na minha vida, me incentiva, se for analisar bem, até hoje. Ainda me faz bem lembrar dos momentos em que estivemos e pensar nos que estaremos juntos. Você também já apareceu aqui neste espaço, mas como observadora e admiradora do que eu faço. Fora dele, me aponta todas as capacidades que você percebe em mim e que eu, muitas vezes, não considero tão importantes. Obrigado por existir, e saiba: tenho minha forma de te amar, e dela não vou abrir mão! O bem que você me faz quando me estimula a seguir em frente não é pago com dinheiro algum! Por cada uma de vocês tenho amor, mas diferentes entre si, e únicos, mas intensos. Portanto, vai lá: Levarei você comigo, índia com flecha certeira. Lembro que me acertou isto, sei, não foi besteira; ainda eu não entendo nem percebo uma maneira louca ou sã do que acontece, uma vez que não consigo controlar-me e demonstrar isto que és, meu abrigo, ainda assim, eu reforço: não deixo de estar contigo! Eu também penso em você, e não desisto jamais Ilhas, mares ou os grandes rios distanciam demais entre nós mas bons amigos únicos, não tem iguais! Dou um pulo no passado, ainda posso te ver. Vejo com muito cuidado alguém que me fez viver. leio memórias vividas, encontro duas queridas únicas, podem saber! Agradecidamente, Doidus! Deixa eu terminar Você que me lê, com certeza poderá compartilhar comigo o que vou dizer agora. Mas antes, deixa eu terminar. Isso mesmo: Quantas vezes tentamos falar algo, mas alguma coisa ou pessoa nos interrompe? Uma justificativa, que talvez possa ser mal-dada mas que talvez seria a solução de um caso, de uma situação de perigo ou mesmo ser um fim definitivo que se precisa para uma relação é contida na porta... Seja por repreensão verbal ou até pelo silêncio que denota o famoso "Vou me calar pra não ouvir mais". Quantas vezes, também, começamos a fazer algo, mas certo evento, inclusive medos internos ou decepções, nos param no meio? E o sentimento volta: DEIXA EU TERMINAR! Quantas vidas são interrompidas diariamente no meio de um plano de trabalho, de faculdade, de gravidez? Quantos sonhos são cortados com uma lâmina pontiaguda sem que possam prosseguir? Quantas máscaras se coloca para não magoar pessoas, e o pensamento entala te deixando querendo gritar: POR FAVOR!!! DEIXA EU TERMINAR!!! Mas talvez, eu precise orar pra me sentir melhor. Espero que não durma no meio da oração ou comece a divergir meus pensamentos. E o Senhor, Deus... Deixa eu terminar?!?!?! Reflexivamente, Doidus!