Oi gente!
Mais uma postagem vem aí, dessa vez, de Ireuda e André de novo, com correção gramatical de Jordanna, a sobrinha da Ireuda! Aliás, nesse campo melhor não mexer com ela que tá mais afiada que nunca depois de ter passado no vestibular! Mas enfim, segurem aí:
O Carpinteiro
Tenho um conto a relatar,
mas não sei se é verdadeiro.
Nem sei se teve lugar,
num estado brasileiro.
Mesmo assim eu vou falar,
de alguém a se aposentar;
um idoso carpinteiro!
Ele demonstrou primeiro,
Que com isso pretendia,
Ficar perto da família,
Mas que também sentiria,
Muita falta do salário;
Por ser um bom funcionário,
Seu chefe um favor pedia.
Seu patrão logo dizia:
- Antes de se aposentar,
faça uma moradia;
um aconchegante lar.
Dê em seu último dia,
uma grande alegria,
a quem nela vai morar.
Apesar de não gostar,
Ele decidiu fazer.
Sem qualquer entusiasmo,
Assim quase sem querer.
E não usou na verdade,
Material de qualidade,
Para a tal casa erguer.
Veio assim escolher,
um mau final de carreira.
Não quis assim obter
material de primeira.
Só teve a oferecer,
botando a casa a perder:
prego ruim, podre madeira!
Construiu a casa inteira,
E o seu chefe chegou.
Pra fazer a inspeção,
E a ele entregou,
A chave e disse assim:
- A casa é sua enfim,
Por tanto que se esforçou.
O carpinteiro ficou
surpreso ao perceber,
que o pouco que trabalhou,
justamente iria ser,
na casa que lhe entregou,
depois que inspecionou
o patrão, para viver!
Fez a casa sem saber,
Que seria um presente.
Se soubesse ele teria,
Feito tudo diferente.
Que isso possa servir,
De exemplo ao construir,
A vida daqui pra frente.
Ao leitor inteligente,
guarde bem essa lição:
dê sempre o melhor que sente
possuir, no coração.
Pois a vida de presente,
lhe devolve simplesmente,
o retorno! O galardão!
Porque essa construção,
Será nossa moradia.
Então vamos construir,
Sempre com sabedoria.
Não sei quem fez essa história,
Mas trouxe muita vitória,
Para a nossa poesia!