Oi gente,

Lá vou eu hoje com uma crônica e pedindo desculpas à Claudete Souza, da Bahia, por ter demorado pra atualizar o blog, mesmo que ela tenha incentivado tanto. Vamos lá:

Topo ou Base?

Alguém já parou pra analisar qual é o real sentido de subir na vida, de chegar no topo, e em uma posição de comando? Por vezes, ouço pessoas falando que querem ser top em beleza, top em inteligência, top de linha, e tudo mais. Mas que estranho! Os "top" são os mais inconstantes, estressados e que circulam como bolhas feitas pela água fervente. O calor da fama faz com que o comando evapore essas pessoas, transformando-as em verdadeiros bolhas. E a base? Parece que essa é o real comando, já que se bem usada, pode inclusive derrubar uma fila, uma hierarquia, um conjunto de topos. Não só na política onde as pessoas não escolhem em quem votar e sim são o retrato dos indivíduos nos quais elas votam, mas em tudo. A terra, por exemplo, agüenta o peso de uma casa em cima dela. Calada, trama a vingança por causa do que o ser humano vem fazendo. Um terremoto e tá lá a construção toda no chão.
- Certo! - algumas pessoas podem dizer. - Mas que pensar dos aviões que derrubaram as torres do World Trade Center, em 11/9/2001?
Bom, aqueles aviões só vêm provar que uma base pra derrubar um topo nem sempre precisa ser danificada, mas na maioria das vezes, um topo que derruba uma base é destruído no processo, e não comanda, porque não tem tempo. Ou seja, a base novamente foi mais forte! Quando existe uma avalanche, um desmoronamento de morros, o topo tem de obrigatoriamente cair pra sufocar a base... Mas se uma pessoa se salva da avalanche em tempo de sobreviver, foi porque empurrou o topo pra longe, recuperando as forças tão suas! Se resgatada por helicóptero, essa pessoa percebe uma força vinda do topo, mas que é na verdade um braço, uma extensão, da base, pois sempre tende a voltar a ela... Então, viva os vulcões, terremotos, e as forças da natureza!!!

Tentando descer,
Doidus!