Pessoas doidas, malucas e críticas! Sendo amigáveis, podem postar comentários!

22 fevereiro, 2008

Oi gente,

Estou aqui ao lado da Lsd_Maluckinha, que aliás veio com a remédio pro rosto, a inspiradora da postagem do cumprimento, que finalmente foi entregue. Agradeço às duas por essa iniciativa desvirtualizante, e informo que gostei da presença delas, mesmo a primeira doida sendo levemente mandona. Mas vamos à postagem!

Atrito, Freio e Volante

Conversei com alguns indivíduos sobre a postagem sobre o eixo, a roda e a estrada, e concluí algo que me segura mais ainda. O pensar nas peças que mais movimentam e como elas cortam uma evolução, ou desviam-lhe o caminho:
Vocês já pararam pra analisar o atrito que o carro tem com a estrada ao andar? Isso parece algo que impede acidentes, mas que com ele, o carro tem mais chance de parar, quando não submetido a uma força. Isso em tese significa que o movimento gera atrito, e esse atrito gera parada, o que cria um círculo vicioso: mover pra parar? Mas mais do que o atrito, o volante é algo estranho. Desvia a rota do carro! Manda-o para caminhos que provavelmente, sozinho, ele não iria e que muitas vezes, só deixam a estrada mais comprida, mesmo que o carro, para ir pelo caminho mais curto, tivesse de derrubar muralhas e paredes! Não penso que isso seja o suficiente pra que eu me encaixe como folha no vento. Vocês já imaginaram que a parte que mais movimenta no carro, é o freio? Tá lá no canto dela, e na primeira mensagem de alerta, corta o andamento do carro, saindo do seu canto para brecar. E então, eu penso: Onde está a verdadeira evolução? Em guiar, em mover, ou em parar? Em brecar por atrito como o freio, em ser dirigido como um volante ou em ser parado como um eixo, mas que sabe que parado ajuda não só a roda como o carro todo? Qual será a evolução que se tem em um atrito, já que só serve pra desgastar o carro, enquanto que quando se está parado, não se tem desgaste a não ser das coisas à volta? Encerro esta postagem creditando uma correção gramatical à remédio pro rosto, que sempre presta atenção nas minhas postagens!

Decadentemente,
Doidus!

1 Comments:

Blogger Vani said...

Lendo associei: estrada = parte mais primitiva, o ID; roda = parte consciente, o Ego; volante e freio = parte repressora, o Superego. (Os nossos desejos estão lá, podemos andar ou não sobre eles, mas sempre tem a moralidade social que nos direciona, o que, de certo modo, é ótimo, porq não nos deixa bestiais... apesar de sempre vermos bestialidades por aí, morais ou intelectuais).
Agora.. se é melhor ou não vivermos nesse atrito, não sei... mas poderia dizer que é necessário, desde que o homem acordou um dia querendo construir uma sociedade... e construiu, realmente. Se eu fosse profeta, diria que o movimento foi inversamente proporcional à necessidade e agora está se invertendo proporcionalmente à saturação.
Abraços.

1:45 AM

 

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