Pessoas doidas, malucas e críticas! Sendo amigáveis, podem postar comentários!

30 dezembro, 2006

Fala galera!

E eu sozinho aqui, remanescente em um quarto fechado, vou escrever denovo:

O Valor do Último

Ontem, conversando com uma pessoa, percebi como as primeiras coisas não
são as mais importantes, mas sim as últimas. Estranho? Real! Explico:
E se no último segundo, aqueles dois carros não se encontrassem com
aqueles dois caminhões? E se justamente no último derrapão, aquela
árvore não ficasse ali, caísse, liberando passagem para aquele terceiro
carro? E se na última palavra, a compreenção fosse feita e a situação
mudasse? Mais ainda, se no último fôlego, aquela criatura pudesse achar
defesas em partes escondidas do corpo para voltar a viver? Mas claro, o
último não é totalmente ruim...E se no último segundo, aparecesse uma
dívida, e interrompesse aquela viagem? E se não fosse uma dívida, fosse uma
insegurança paralizadora,tanto da pessoa quanto da família? E se no último
segundo, aquele ônibus enguiçasse em um ponto crítico da estrada? Mas não,
deu tudo certo.Inclusive, naquele último momento, que uma dor, uma fratura,
serviu como prova de uma situação... Mas agora, indo ao valor do primeiro:
Enquanto no primeiro dia, o sonho de criação era a perfeição, no último
dia, se viu a falha criada;Enquanto no primeiro dia, um caminho parecia
enorme, no último, era um encontro que foi muito bom, e que eu espero que
se repita...No primeiro dia, aquele menino, esperançoso, moleque mas amigo,
tinha seu sonho de, com o sacrifício de pequenas dores diárias, melhorar e
voltar a viver...No último, ele continua lá, até hoje...Mas enquanto o último
não vem pra mim, espero que a sucessão de últimas coisas, comece
a ser boa!Um último encontro antes de a falta de tempo tomar tudo, uma
última cena divertida, antes de as cortinas se fecharem, e a personagem
principal não aparecer mais para entrar no teatro...

Até mais,'
Doidus.