Fala turma!
E num combo de dois dias seguidos de postagem, lavamos, ops, lá vamos, nós de novo:
A "hemoção"
Depois do comentário à minha postagem anterior, fiquei eu diante do espelho, refletindo. Por não enxergar, e mesmo que o fizesse, o espelho quebrou antes de qualquer reação minha ao me sentir passando por ele, tive de refletir mentalmente. Enrolações aparte,
afinal não sou fio de telefone, a conclusão foi a seguinte:
Ao contrário do que se pensa, a nossa emoção, não é estar em moção, em movimento, mas, literalmente, uma hemoção. Ou seja, enquanto há sangue circulando nas veias, há vida! E no caso, as árvores possuem sua seiva, que circula dentro delas, causando
assim que elas tenham seu próprio conjunto de emoções. Me decepciono sim com o ser humano, mas queria não me decepcionar. Não ser frio e não me importar, mas sim saber como é que as nossas amigas folheadas em folha, conseguem transformar seus sentimentos em coisas positivas. E falo isso até de plantas venenosas porque certamente elas fazem parte da cadeia alimentar de
alguém, e sustentam alguma coisa que não morre com elas. Quem garante que as plantas não choram, quando deixam escorrer pelo solo restos de água deixados pela chuva? Quem nos afirma categoricamente que as plantas não se iram, ao saber que o ser
humano, com sua ganância de domínio, limita muitas delas colocando-as como enfeites, bonsais, nas suas casas, só para poder levar plantas para onde querem e no formato que querem? É muito relativo dizer que o ser humano pulsa, quando essa pulsação
muitas vezes leva a uma reação mais agressiva, enquanto uma planta, evoluída como é, medita sobre o que se recebe, e transforma em coisa positiva. Talvez está aí o segredo de muitas árvores terem a casca tão sólida, porque já se decepcionaram tudo que tiveram
para se decepcionar com as suas vidas anteriores, inclusive como humanas, e agora, o que não as destruiu, as fortaleceu!
Dando emprego para várias fábricas de espelhos,
Doidus!
1 Comments:
Minha forma de pensar sobre a ira das plantas:
As plantas não se emocionam, muito menos sentem dores físicas, graças à um mero detalhe: A falta do sérebro para dicernir a tudo isso.
Se as plantas pudessem emocionar-se, seria muito injusto com elas, já que elas não podem se mover e expressar, de forma alguma, suas emoções. Pra que a emoção se não se pode expressá-la? Não faria sentido.
A planta, os vegetais em geral, não possuem a essência humana. Não possuem um coração batendo, muito menos um sérebro. Claro que as plantas têm muita importância na natureza, mas provavelmente, pesquisando a fundo, há de se encontrar argumentos científicos bastante convincentes de que as plantas não se emocionam.
Emoção é movimento, sim. É expressão. É poder mudar um semblante, fazê-lo aparentar raiva, dor, felicidade, sorrisos múltiplos... Emoção é correr, pular, chacoalhar as mãos, ou simplesmente querer ficar parado.
E justamente o que eu quiz dizer no outro comentário é que o que nos difere dos vegetais e de muitos outros elementos da natureza é a emoção, válida em todo e qualquer sentido.
Um animal, por exemplo, não disfarça emoções. Se um cachorro não gostar de você, temos duas opções: Se ele for menor que você, corre e não se aproxima de jeito algum. Se ele for maior ou de igual tamanho, te ataca. E por aí vai...
11:45 AM
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