Pessoas doidas, malucas e críticas! Sendo amigáveis, podem postar comentários!

12 novembro, 2007

Oi turma,

Primeiramente, vamos à resposta para o comentário do Parablind, e depois, a uma nova postagem!

Depois que pensei na situação, também me achei ridículo pelo lance do gás. Não pelo que eu fiz comigo, afinal, é muito legal a sensação de cabeça rodopiando, audição aguçando e ampliando... Mas sim porque eu teria alterado o livre arbítrio de todos à minha volta se tivesse causado um incêndio. Minha saga de migrar a uma planta ainda não acabou... Segundo, sempre soube que você faria amigos sozinho, inclusive, já que considera a minha amizade, você a fez sozinho. E lembre bem: a primeira vez que me referi à conveniência foi uma que pelo teu senso de "vou fazer uma brincadeira que eu goste, independente dos outros," criou formas de clonar apelidos e usava mensagens da caixinha pra incomodar pessoas. Você queria amigos, mas tava indo pelo caminho errado; que forma melhor do que avisar isso do que com um golpe do estilo "vai por aí que um dia nem eu te aturo mais"? E isso te fez repensar; não no dia, não na hora... Mas ao longo do tempo. Você sabia que, se quisesse amigos sem considerar a ajuda, teria de analisá-los também. E falando em análise, você sabe muito bem o que acho sobre sons de estrangulamento... Mas no meu caso, é de um tipo específico... Bom, mas isso não vem ao caso; resposta dada! Postagem segue nessa mesma mensagem:

O Amigo Tesoura

Estava eu aqui, lendo "O Caçador de Pipas", quando me deparei com uma frase:
"Como poderia eu ser amigo dele, se só brincava com ele quando ninguém mais estava por perto? Se ele era filho do empregado de meu pai?" Aquela frase, me deu um estalo. Um estalo de uma tesoura gigantesca na cabeça.
- Nossa! - A exclamação saiu, porque pensei na minha realidade. Não por ser amigo de uma pessoa inferior, mas talvez superior a mim em muitos aspectos, e totalmente diferente de mim, em todos. Alguém aqui já teve amizade com outra pessoa, de pensamento que vai totalmente contrário ao "lógico" seu? Que sequer tem gostos musicais, cinematográficos, sentimentais e até de conceitos de família compatível? Já se deparou questionando como essa amizade poderia existir? É estranho... Muito estranho... Mas eu tenho amizade com uma pessoa assim; eu sou agressivo, a criatura é na dela. Eu sou analítico pela história; ela, pela literatura. Eu sou preso pela letra; ela, pela melodia. E normalmente, uma melodia que me dá sono em segundos! Em que ponto, então, começa uma amizade? Sendo ela superior, será que é na esperança que eu mude? Mas se eu sou inferior, por que não consigo terminar, e por que nem quero terminar, a amizade com essa pessoa tão inversa? Somos uma verdadeira tesoura; astes com lâminas viradas uma contrária à outra, que seguem rumos diferentes. Ou talvez, eu sou uma aste parada, mas ela sempre vai para um lado contrário ao que eu estou. Mas o curioso é que somos ligados por um ponto, um eixo central, um parafuso indefinido. E mais ainda, quando nos encontramos, para um mesmo fim, assim como a tesoura, conseguimos, unidos, cortar até galho de vime!

Cortantemente,
Doidus!

3 Comments:

Blogger Diniz! said...

O andré tá apaixonado! E ela também está! Os vimes que se cuidem...

4:21 PM

 
Blogger Vani said...

Uia! Ta, ta... me abstenho de comentar o comment acima, hehehe.
Dizem que os opostos se atraem, eu já discordo desta frase, assim como discordo de muitas coisas tidas verdadeiras pelo senso comum, não que eu seja incomum ou fora do balaio, mas esta, por exemplo, faz uma análise muito superficial sobre as relações. Penso que sim, aparentemente pode estar tudo ao contrário...mas certamente há de se achar um ponto de ligação idêntico entre vocês...pode nem ser entre vocês dois exatamente, mas o ponto existe, ou vários, é fato.
Tem uma teoria que diz que procuramos alguém pra nos relacionar que nos lembre outro alguém para o qual nutrimos um sentimento ambíguo desde a infância...mas isso é papo enfadonho, hehehe.
Abraços!
Odonata.

4:27 AM

 
Blogger Diniz! said...

Mas que ele tá apaixonado, tá! :)

Odonata, concordo integralmente com seu comment. Algum ponto em comum há, sim. Não deve ser totalmente oposto. E no caso dos vimes, há vários pontos emcomum, ainda não vistos, sabia? (***)
Abraços te admirando cada vez mais,
Parablind

11:50 PM

 

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