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24 outubro, 2007

Oi turma,

Pare aqui quem não quiser ler, porque assim como a postagem... Eu também vou descendo. Desço porque quero me reunir... Com a comandante das comandantes!

O alerta vermelho.

Ouço meus passos ecoarem. Sinto-os baterem em placas metálicas que compõem os degraus da casa dela.

D: Oi, você está aí?
C: longa pausa.
d: Por que não me responde?
C: (impaciente) VOCÊ CONTINUA INSISTINDO EM FALAR! NÃO VÊ QUE NÃO É A TUA HORA?
D: Mas eu queria entender por que voc...
c: Silêncio! Se atreve a vir aqui, tentar contato, e ainda impor tuas vontades? Saia agora!

Eu já esperava por esse tipo de receptividade. Tentei me aproximar dela, então sabia o que teria de enfrentar se quisesse falar.

D: Não pretendo sair! Já tive várias pessoas trazidas pra cá, e quero saber porque isso acontece!
C: E por que não espera, humildemente, quando chegar o momento de você ser trazido? Esquece-se que aqui é a casa da comandante das comandantes?
D: Pensei que conseguiria uma amizade por aqui, por isso vim, esperando ser acolhido.
C: Típico de ser terrestre. Movido pela conveniência, você continua procurando uma amizade com quem lidera...
D: Talvez porque sendo líder, essa amizade teria uma explicação...
C: O que dá no mesmo! Ajudas, explicações, informações ou até um canto pra morar, nessa casa... Conveniência...
D: E o que eu teria de fazer pra ter isso tudo, sendo que pessoas que não queriam, tiveram de se unir a esta casa e aos habitantes dela?
C: Isso é com você. agora saia imediatamente! Você não pode e nem vai ficar aqui ainda.
D: Mas eu gostaria...

Essa frase tentou sair calma, mas quando eu percebi, já estava de volta à superfície, e entendi; eu ainda não falara com ela, mas sim com alguma espécie de guarda. Mesmo assim, sabia que, se houvesse essa união, essa criatura que guardava a porta da casa, também expressava as vontades dela. Mas agora, o que devo fazer? Seguir em frente, como se ela não existisse, ou esquecer-me dela, solidificando coisas aqui para, quando eu me considerar seguro, ela vier e me tirar com a mesma força que me repeliu?

Reflexivamente,
Doidus!

1 Comments:

Blogger Diniz! said...

A morte é aterrorizante.

12:13 PM

 

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