Oi turma!
Depois de ter abandonado minha dupla personalidade, em troca de fazer um podcast por voz, que na opinião de no mínimo três pessoas foi mal sucedido, e que duas chegaram mesmo a me pedir pra voltar a escrever, seguimos pedindo desculpa pra referida dupla personalidade que ficou só esperando a oportunidade de voltar. E se quiser, ela retoma meu controle, que eu preciso escrever!
A Marca que freia
Vem chegando algo, só percebido internamente. Chamado de Enigma, quer conversar, se manifestar, se humanizar:
E: Oi! Tudo bom?
Eu me sentia como se estivesse enfraquecendo só com a presença desse ser enigmático, dessa marca.
D: Tudo. Quem é você?
E: Não posso falar pra você. Se você souber quem sou, também vai saber o que fazer comigo.
D: E você não vem pra conversar? Pra amizade?
E: Chego repentinamente. Chego quando você está tranqüilo, mas não venho pra fazer amizade não.
D: Então saia daqui!
E: Pensa que é assim que você me expulsa? Está enganado! Vou ficar martelando na tua cabeça, enquanto você não descobrir quem sou!
Nessa hora, percebi ter dois problemas a resolver: descobrir quem era o ser, e ainda eliminá-lo. Continuei, então, a conversa:
D: O que, afinal, você quer pra sair?
E: Quero te fazer ver cenas, situações, momentos, e tantas quantas vezes forem necessárias, até te ver caído sem forças pra lutar.
D: Então mostre-me essas cenas, e vamos ver o que você consegue.
Fiquei surpreso! Eram as cenas que mais me atingiam e que, se modificadas, poderiam ser as melhores que eu já teria vivido. E ele sempre mostrava os dois ângulos, em uma sucessão rápida e incômoda.
E: Hahahahahahahahaha! Gostou? Isso é o que você vai ver enquanto não aprender a lidar comigo. O que você fez de errado e, principalmente, o que você não fez de certo, e como perdeu oportunidade de tentar fazer!
Nesse instante, lembrei-me de tudo que li, ouvi e pensei na vida. O nome dele aclarou-se instantaneamente na minha mente.
D: Ok, já entendi. Teu nome, isso que você quer saber, né? Arrependimento!
E: Muito bem, amiguinho, começou pelo caminho certo. Mas bastar saber quem sou, isso nunca! Falei que você saberia me destruir, mas será que estou falando tudo?
Realmente ele não estava. Começou, numa crise ainda maior de desespero, soltar as cenas, as imagens, todas, desde que eu pude lembrar de cenas mal feitas. Quase sem forças, gritei com o que me restava de fôlego, a palavra que o fez sumir, como que por encanto:
D: PASSADO!!!
Ele voltou pro lugar dele, junto com tudo que me fazia mal. Eu sabia que, se continuasse vivendo aqueles erros, e principalmente os não-acertos, só me deprimiria ainda mais. Portanto, o que se pode fazer agora, é seguir, andar pra frente e, na medida do possível, rabiscar por sobre os erros para fazer um desenho melhor na vida. Usar, como sempre falo, o passado para aprender, mas nunca para martirizar. Talvez, o meu amigo enigmático me fez tão mal que nem agora eu estou tão bem por alguma coisa, mas tudo isso anda, porque enquanto a união está presa no infinito, ele, como se esperava, ficou trancado no passado para sempre!
Relativamente bem,
Doidus.
1 Comments:
Inspirado heim Baldinho!...beijokas...te adoro
Tratante - o retorno
9:51 PM
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