Pessoas doidas, malucas e críticas! Sendo amigáveis, podem postar comentários!

25 agosto, 2009

Oi gente!

Graças a uma idéia da Ireuda, que é cada um fazer uma poesia sobre o mesmo tema, e depois confrontá-las, começamos hoje essa experiência que pra mim foi agradabilíssima! Escolheremos as melhores pra publicar aqui, mas como estas duas são as primeiras, sendo a de cima a dela e a de baixo a minha, vamos lá;
O primeiro tema é toda a sujeirada que a mídia em conjunto com os laboratórios faz pra ganhar dinheiro:

Estreando a poesia,
Eu venho aqui falar.
Desse tema que você,
Escolheu para rimar.
Tudo que a mídia faz,
Pra bom dinheiro ganhar.

Está sempre a divulgar,
Tudo aquilo que é ruim.
É notícia toda hora,
Parece não mais ter fim.
Isso só pra causar pânico,
Nunca vi coisa assim!

A lembrança vem a mim,
Desde os anos 90.
Foi quando surgiu a cólera,
Quase com tudo arrebenta.
A imprensa exagerando,
Isso aí ninguém aguenta.

Esquecer a gente tenta,
Mas parece impossível.
Me lembro bem do Ebola,
Que doença mais terrível!
Rádio e TV dando em cima,
Sensacionalismo incrível!

Se mostrando infalível,
A mídia nada ensina.
Teve a gripe aviária,
Outra doença assassina.
Também teve a vaca louca,
E agora a gripe suína!

A notícia contamina,
Principalmente o povão.
Com o tempo se dissolve,
Tal qual o doce algodão.
E laboratórios ganham,
Dinheiro em profusão!

E a culpa é então,
De quem pouco se respeita.
Como dizem os Nonatos,
Em rima muito bem feita.
"A mídia mostra e obriga,
O povo vê e aceita!"

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Nossos mestres na saúde
sempre pagam muito bem
à mídia pra que ajude
a ganharem de alguém
e que a conta sempre mude,
de um milhão pra quase cem!

Nova enfermidade vem
surgindo dia após dia;
Cólera e gripes além
feitas pela mente fria
dos que faturam com quem
não tem a vida sadia!

Todo programa anuncia
o terror sempre a matar
mas também reverencia
novo remédio a tomar
que alguém de longe cria
pra se beneficiar!

Alguém a se apavorar
já fica preocupado,
então corre lá comprar
o remédio anunciado,
para já tranqüilizar
seu espírito assustado!

Depois de tudo aplacado
a doença vai embora,
se o dinheiro arrecadado
já satisfaz sem demora;
vírus é ultrapassado,
quase que na mesma hora!

É o parente que chora
a perda de um ente então
pela doença que outrora
nem chamava atenção
mas da caixa pulou fora
sem qualquer explicação!

Por isso que falo, irmão:
aja sempre com cautela;
mídia suja, nem sabão
resolve o problema dela
e outra constipação
perpetua essa novela!

Fui,
Doidus!

3 Comments:

Blogger Diniz! said...

O meu medico disse que é pra eu me exercitar,

O meu medico disse que é pra eu me exercitar,

Tô pagando um menino pra ir lá no meu lugar

Tô pagando um menino pra ir lá no meu lugar

Dá até gosto de ver, o moleque ir lá malhar

Dá até gosto de ver, o moleque ir lá ralar


Mas minha mãe me pediu, pra da bebida eu me afastar

A minha mãe me pediu, pra eu parar de tomar

Eu tô pagando um menino pra parar no meu lugar

Tô pagando um menino pra parar no meu lugar

Dá até gosto de ver um suquinho ele tomar,

Dá até gosto de ver coca-cola ele tomar


Mas o meu pai me mandou, acordar cedo e trabalhar

Mas o meu pai me mandou, acordar cedo e trabalhar

Eu tô pagando um menino pra ir lá no meu lugar

Tô pagando um menino pra ralar no meu lugar

Dá até gosto de ver, o moleque madrugar

Dá até gosto de ver, o moleque lá ralar


Mas meu amor me pediu, pra dar duas sem tirar

O meu amor me pediu pra dar duas sem tirar

Eu dispensei o menino, isso aí pode deixar

Dispensei o menino, isso aí pode deixar

Eu nem sei se eu consigo, pelo menos eu vou tentar

Eu nem sei se eu consigo, pelo menos eu vou tentar


Mas meu amor me ligou, tá querendo conversar

Mas o meu bem me ligou, tá querendo conversar

Eu tô pagando um menino pra falar no meu lugar

Eu tô pagando um menino pra falar no meu lugar

É que eu andei aprontando, ele vai ter que se explicar

Dá até gosto de ver o moleque argumentar

11:39 AM

 
Blogger Vani said...

Respondendo o comentário: o teu primeiro exemplo se encaixa mais naquilo que chamamos de discurso vazio e que é uma repetição que não produz sentido. E o segundo, o fato é que não se cogita um pescador supremo, porq não se pode contar com aquilo que, à priori, não existe, ou se existe, não há prova. Então, quando digo que quando falamos, dizemos mais por dizer de menos, quero dizer que tudo o que a gente fala não exprime o essencialmente desejante que há em nós e, por isso mesmo, é sempre outra coisa que quer dizer, ou seja, para além do que se diz; como neste caso, onde quero explicar o que quis dizer, mas nunca esta mensagem chegará exatamente fiel ao que quis expressar, tampouco vai ser entendida fielmente ao que eu quis expressar. É complicado mesmo e a gente se embanana... risos

6:31 AM

 
Blogger Javier Ortiz I. said...

bah...gostei muito do repente dessa dupla talentosa, e a respeito do dito pela Odonata, é possível ver que na falta de um o outro completa o sentido de maneira muito coordenada... o tema é pertinente sobre como a mesmice se reproduz em nosso cotidiano, fiel em sua estrutura porém com nomes ou fenômenos diferentes...
sobre o comentário do sr. diniz, que mal conheço, não compreendi nada além do fato de haver no discurso próprio, as angústias que a verdade poética reproduzem das próprias experiências, quando dizem de si diretamente, e principalmente quando tentam dizer de alguém fora de si... já dizia Freud "quando joãozinho fala de pedrinho, sei mais de joãozinho do que de pedrinho"...kkkk

12:55 AM

 

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