Pessoas doidas, malucas e críticas! Sendo amigáveis, podem postar comentários!

26 fevereiro, 2013

Oi gente! Depois de um sono que, pra mim, restaura mais a mente do que o corpo, escrevo: Sacrificar: Necessidade ou Burrice? Estava eu voltando a uma postagem antiga do blog, onde falo de jogadas, umas para perder, outras para ganhar. Talvez, de forma equivocada, ainda trato até os amigos que tenho como troféus pois, mesmo que não os carregue para brincar com eles ou os deixe num canto mofando, levo a todos na lembrança, minha sala mental dos troféus. O caso é que para que eu os tenha, sempre considerei que tudo na vida é um sacrifício e a dose depende do que se quer ter. Isso, por vezes, parece ruim, já que o sacrifício, segundo o dicionário, é a privação de algo apreciado, dentre outras definições mais religiosas. Se é privação, isso necessariamente é mau? Até hoje não sei, embora pense que nem sempre o seja. Um exemplo: Um atleta, para ganhar a corrida, sacrifica o seu bem-estar, tendo dores no corpo e se cansando em nome da vitória. Isso o deixa feliz, pois sorri ao sentir que deu o seu melhor. Um marido, por vezes, sacrifica a pescaria com os amigos e o futebol, mesmo quando ele sabe que lá não vai ser infiel, pois precisa dar atenção à família. Quando isso não é cobrado da outra parte, mas de coração e vindo dele, o sacrifício não só é necessário mas justo! Claro que ainda acho que seria rastejar-se para alguém atender-lhe as vontades se sentindo mal com isso, mas não vejo assim quando uma pessoa dedica o seu tempo, sem reclamar disso, para esta outra. Considero também que comentar nem sempre é reclamar, mas às vezes buscar algo para conversar, como um início de forma de falar como foi seu dia. Por exemplo: Indo ainda à referência da pescaria, e aqui não uma pseudo-pescaria onde se leva mulheres, bebida, etc, mas a real mesmo, vamos supor que o homem esteja pegando peixes até não poder mais, e até leve uns para casa; no caso, ele vá, mas volte mais cedo do que voltaria se não tivesse compromisso. Muitas vezes, ele chega com um sorriso no rosto e fala: Nossa! Hoje pesquei bastante, mas tô aqui contigo, pra gente curtir, se não o local, os peixes obtidos. A comida que ele degusta, quer compartilhar de alguma forma. Sacrificou seu tempo? Sim, mas também para quem merece tanto ou mais do que os amigos, já que estava em casa lhe esperando. Come dentro de casa o que trouxe de fora? Sim, e ainda com a pessoa que está com ele, pois considera isso como compartilhar, e não que ele esteja reclamando e mostrando que poderia ter pego mais peixes mas foi atrapalhado pelo compromisso de uma relação. Acredito que no campo mental também seja assim, embora talvez ainda precise rever conceitos. Tudo na vida é um sacrifício e, caso eu precise aprender que é errado pensar desta maneira, ainda assim estarei sacrificando uma idéia em nome da maturidade! Reflexivamente, Doidus!

23 fevereiro, 2013

Oi gente! Depois que falei sobre meus desejos para um possível filho, a Tereza escreveu isso que eu agradeço, afinal, todo desejo bom merece publicação! Como eu não sabia que estavas grávido, achei por bem também expressar meus melhores votos ao meu afilhado: assim o direi... Que tenhas a sabedoria de um marinheiro, que possa reconhecer tanto a beleza dos dias de sol e calmaria, quanto a das tempestades, com grandes ondas, trovões e raios ; Que saibas reconhecer a beleza da primavera, que acalenta os corações, mas que possa igualmente conhecer a beleza do inverno, insípido, a refrigerar nossas almas e trazer a música de capins e folhas secas quando pisadas, enquanto a primavera é gestada; Que tenhas a música como companhia tanto quando a dor te doer demais quanto quando a felicidade se fizer intensa; Que tenhas bons amigos a te exigirem seu tempo para lembrar-se do quão é essencial em suas vidas, e que tenhas até com quem discutir, brigar ou discordar para lembrar-se de quem és quando estejas próximo de esqueceres; Que tenhas contigo a hospitalidade de teu pai ao dar a teus amigos tanto do teu melhor quanto tenhas e a capacidade de estar sempre feliz pelo melhor que obtenham; Que sejas forte, com a leveza de quem sabe reconhecer seus valores e fortalezas tanto quanto as pedras que te encontrem ao caminho; E que sejas enfim feliz, tendo em si a plenitude da beleza de viver , como a brisa que ora se vai, ora retorna, sem perguntar-se do por quê, existe, mas simplesmente coexistindo e belamente resistindo à beleza furiosa das marés. Gratamente, Doidus!

13 fevereiro, 2013

Oi gente! Hoje a postagem é tripla: Os dois lados da amizade No final de semana retrasado, recebi em casa uma pessoa que, por outras vezes, já encontrei. Falo da Erika, ou Érika, como ela "adora" ser chamada, já que por padrão seu nome não tem acento. Sempre a conheci como espoleta, autora de vozes, idéias e situações criativas. O que eu não sabia é que ela poderia ser uma ótima conselheira. Já precisei, sim, de seus conselhos antes, mas ela estava envolvida involuntariamente na situação. Desta vez, porém, o conselho veio de fora, de quem entende uma pessoa em conflito; uma pessoa que até hoje se pergunta o que veio fazer na terra. Valeu por tudo, Erika! Você que adoçou minha vida com Sonho de Valsa, também apoiou minha relação intensa com a LiLu, pois viu nela um alguém atencioso para me guiar não só fisicamente. Sempre vou te considerar por tudo e, se isso não acontecer, cobre porque a promessa está sendo feita publicamente! Tua coragem e força de vontade são lições para muita gente! Meu desejo pra ti é simples: que você tenha tantas vidas quanto teus gatos juntos para seguir em frente! Grato por tudo, Doidus! Homenagem Sã Ouço o barulho do mar. O mesmo que outrora vinha e ia. Se o mar ia, deve ser uma obra santa. Sempre ia buscar conforto e vinha trazendo a paz. Eu lia as notas da canção. O fá, o mi... lia tudo, e ouvia um acorde menor. Uma tristeza nada diminuta. Queria poder transformar em alegre, num sentimento maior, tudo que vocês que me liam e lêem sentem. A espera é san, tá? Não enlouqueçam. Tudo está bem, pois embora não pareça, o fogo purifica e até move o ciclo. Não é, nem foi, fácil, mas todos nós passamos por ele. Quem foi, passou e tal qual a pipoca, pulou para um plano mais elevado, mas quem fica ainda sofre a dor da chama. Chama também por quem subiu. Não tem resposta... Ou tem? Ouvi falar que quem ouve com atenção, escuta a resposta inclusive de quem deu a vida para ajudar os outros... Minha contribuição distante é pouca... Mas a homenagem é sincera! Conforto e paz de Deus, famílias de Santa Maria! Comovidamente, Doidus! A Confiança Estava eu lembrando de uma pessoa agora. A remédio pro Rosto. Ela, embora eu a tenha atirado ao passado, me ensinou tanto... Disse ela que um professor havia lhe dito que confiança na verdade seria com-fiança. Com garantia mútua entre duas ou mais pessoas. E quem confia, fia também; tece o tecido da amizade, do amor, do respeito. A fragilidade de uma linha pode destecer toda uma confiança. Tão perigosa é esta linha, inclusive para seu alfaiate, que se não for tratada com delicadeza, transforma-se em uma corda pronta para partir a pessoa ao meio com suas voltas. Uma pessoa que se culpa por algo, em vez de confiança pode causar para si algo como com-fim-ânsia. Uma espera pelo próprio fim que eliminaria a chance de mais tecidos emaranhados. Entretanto, quem entende que tem uma missão na terra, volta e refaz a linha, talvez cometendo os mesmos erros, talvez cometendo outros mais leves ou graves, mas sempre aprendendo, pelo amor ou pela dor. Sabe que o verdadeiro costureiro de destinos, ou o Deus-tinador, é quem vai fazer o acabamento para a peça final. Onde isso vai parar? Continuemos trabalhando as agulhas para ver! E por falar em agulhas, aguardem novidades com relação a um novo blog! Reflexivamente e finalizando as postagens de hoje, Doidus!