Pessoas doidas, malucas e críticas! Sendo amigáveis, podem postar comentários!

01 outubro, 2008

Olá gente!

Depois de ter mandado uma certa poesia pra algumas pessoas, que agüentaram a minha fase beta de poeta precipitado e a da Ireuda de poetisa insegura mas que tá mandando muito bem, vou divulgar os nomes das mesmas como agradecimento por toques, retoques, etc, embora a estrutura acabou ficando a da gente mesmo, vou postar nossa nova doidusice. Agradeço a:
Sônia Baldo (mais conhecida por mãããe), Doizinho Quental, um poeta amigo da Ireuda, Jordanna, sobrinha também da Ireuda, e aos que leram e não reclamaram. Enfim, aí vai a nossa adaptação em forma de cordel, de um texto amplamente divulgado na net:

A Raposa e o Lenhador

Meus amigos, certa vez,
andei por um matagal.
Perdido por quase um mês,
vi uma trilha banal.
E foi um homem que a fez,
com uma casa no final.

Era um homem especial,
Eu falo do construtor.
Vivia com seu bebê,
Era também lenhador,
E me contou uma história,
De muita tristeza e dor...

Me falou o narrador:
- Aqui vim me isolar,
pois fiz um ato de horror,
vou me penitenciar;
destruí quem tinha amor,
por isso devo pagar!

Eu preferi confiar,
No meu fiel animal.
Mesmo que os meus vizinhos,
Achassem isso anormal.
Todo dia ele cuidava,
Do bebê sem fazer mal.

Meus vizinhos, no quintal,
da casa onde eu morava,
falavam que era mau
o ser no qual eu fiava,
e que meu filho afinal,
sofreria e eu não contava!

Contudo eu acreditava,
Na minha raposa sim.
Sabia que ela cuidava,
Do meu filho para mim.
Mas veio a dúvida e pôs,
Em toda essa paz, um fim.

Pois o pior veio enfim,
quando pra casa eu voltei.
Estava cansado assim,
da lenha que eu cortei,
e sorrindo para mim,
minha raposa encontrei.

No entanto, eu estranhei,
O que vi de diferente.
O sangue na sua boca,
Me fez um ser imprudente.
Com meu machado a matei,
Sem confiar, certamente!

A raposa inteligente,
só fizera uma manobra,
e constatei facilmente,
lá no quarto a sua obra:
ela livrou habilmente...
meu infante de uma cobra!

A história se desdobra,
De forma desagradável.
Pois passei a me sentir,
Um completo irresponsável.
Porque pus na vida um fim,
Desse ser tão confiável.

O lenhador tão amável,
seu ofício abandonou.
Por este ato execrável,
nunca mais se perdoou;
junto ao bicho confiável,
seu machado ele enterrou!

Pra todo mundo ficou,
Uma importante lição.
Não se deve agir assim,
Levado pela emoção.
É preciso constatar,
A real situação...

Caçadoramente,
Doidus!